Essa profissão é para você que gosta de história, cultura humana, curiosidades e objetos e construções antigas, deixadas por outras civilizações. O intuito é investigar e escavar sítios arqueológicos e observar marcas deixadas num território com o objetivo de entender como ele foi ocupado.
Aprofunde-se e saiba como analisar, investigar e escavar sítios arqueológicos, observando marcas deixadas em um território.
A investigação arqueológica se dedicou muito a pré-história e às civilizações da antiguidade, mas no último século, a metodologia arqueológica aplicou-se a etapas mais recentes, como a Idade Média ou o período Moderno.
Na atualidade, os arqueólogos dedicam-se cada vez mais a fases mais recentes da evolução humana, e a disciplinas indiretas como a arqueologia industrial e a arqueologia subaquática.
No caso de você ter interesse em mais áreas, a investigação arqueológica também faz uso dos conhecimentos e metodologias de vários outros ramos científicos, tanto naturais quanto sociais.
Muito do conhecimento humano teve seu início por fontes orais, o que dificulta os achados muitas vezes imprecisos encontrados por essa profissão.
O curso de arqueologia pertence a área de humanas, e te deixa apto a poder trabalhar em centros de pesquisa, universidades e também como consultor na elaboração de relatórios de sítios arqueológicos e licenças ambientais, antes da construção de grandes empreendimentos, como hidrelétricas, rodovias ou indústrias.
Apenas dez instituições oferecem o curso no país. As disciplinas específicas incluem história da sociedade brasileira, pré-história e cartografia. Há aulas, também, de sociologia, filosofia e estatística.
As disciplinas práticas são realizadas em parques naturais e sítios arqueológicos. A parte da carga horária pode ser cumprida em laboratórios de documentação e acervos.
O curso possui uma duração média de 4 anos.
O curso também pode ser reconhecido pelos nomes: Arqueologia e Conservação de Arte Rupestre; Arqueologia e Preservação Patrimonial.
O bacharelado nesse curso, possui grandes responsabilidades sociais e precisa usar esse conhecimento para deixar claro o papel do homem na natureza, para que as mudanças ocorram com qualidade e responsabilidade.
Com base, principal, nos projetos de pesquisa acadêmica, além de buscar conhecimento sobre a territorialidade, as particularidades do cotidiano e do simbólico, e as relações estabelecidas entre as diversificadas manifestações culturais do passado, a visão da arqueologia também procura entender as relações estabelecidas entre populações do presente e do passado, através da resignificação da cultura material antiga, e o papel que isso exerce no processo de construção de identidades locais.
O arqueólogo pode atuar em empresas que trabalham com licenças ambientais, instituições de ensino, museus e unidades de conservação.
Pode optar por seguir a carreira acadêmica e ministrar aulas, promover atividades para preservar os recursos patrimoniais de uma região ou realizar palestras em feiras de divulgação científica.
O mercado, para este bacharel se mantém aquecido nos últimos anos, graças a uma portaria do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), de 2000, que determina que pesquisas arqueológicas devem fazer parte dos estudos de impacto ambiental de grandes obras.
Após a formação, você poderá seguir de forma específica em algumas das áreas estudadas durante o curso:
Anatomia Humana;
Antropologia Cultural;
Análise Espacial;
Arqueologia da Paisagem;
Arqueologia de Contrato;
Arqueologia do Simbólico;
Arqueologia Histórica;
Arqueologia Pública;
Arqueologia Teórica;
Etnoarqueologia;
Geoarqueologia;
Geologia do Quaternário;
Geoprocessamento Aplicado à Arqueologia;
História Geral do Brasil;
Introdução a Estatística;
Introdução à Prática de Campo em Arqueologia;
Met. do Estudo e da Investigação Científica;
Museologia;
Prática de Laboratório em Arqueologia Histórica;
Pré-história Americana;
Pré-história Brasileira;
Pré-história Geral;
Sociedades Indígenas;
Tecnologia Cerâmica;
Tecnologia Lítica;
Teologia e Ciências Sociais e Humanas Aplicadas;
Zooarqueologia;
Uma investigação arqueológica começa pela investigação bibliográfica ou, em alguns casos, pela prospecção, que faz parte do levantamento arqueológico.
Duas áreas dividem a parte de pesquisa:
Na prospecção, existe um levantamento de metodologias não invasivas, enquanto na sondagem é necessário a alteração do local do estudo. O que requer autorizações.
No levantamento, é sempre importante se observar as especificidades de um local: como a mudança drástica de coloração do solo por exemplo, a presença de plantas não nativas, a presença de animais entre outros diversos apontamentos.
A arqueologia é amostral, porque dedica-se ao estudo dos vestígios arqueológicos, mas também trabalha com a totalidade da história do local, onde usa como motor outras ciências auxiliares como a geologia, história, arquitetura, história de arte, entre outras ciências e áreas de conhecimento.
Com isso, o profissional de arqueologia traça hipóteses e teorias sobre a evolução das sociedades ou dos animais.
O mercado de trabalho na área da arqueologia é muito abrangente e não possui disputa significativa, tendo ampla área de trabalho no Brasil, podendo explorar diversas regiões.
É conhecido por ser um curso com poucos graduandos e a demanda por profissionais pode crescer a cada ano, em função da maior quantidade de empresas de construção civil e de mineração em operação, da criação de vagas em museus e escolas, ou do próprio interesse do público em geral pela arqueologia.
As principais áreas de atuação de um arqueólogo são:
Exploração – Fazer parte de equipes de expedição para explorar sítios arqueológicos, a fim de, recolher materiais.
Educação – Ministrar aulas e atividades em universidades (tendo exigências de mestrado ou doutorado na área), na área de turismo cultural em cidades historicas, fazer divulgação em feiras científicas, museus e outras unidades de conservação.
Consultoria – Analisar áreas e elaborar relatórios sobre o meio estudado, a fim de informar empresas públicas ou privadas se o local é ideal ou não para construção civil, visando impedir que sejam destruídos sítios arqueológicos ou que a construção cause outros danos a população em geral.
Pesquisa – Estudar documentos e artefatos recolhidos em escavações.
É uma ótima escolha pra você que, gosta de trabalhar com a pesquisa em foco, podendo ter grandes emoções e com uma rotina, dependendo da área, nova de tempos em tempos.
Um ambiente normalmente de muito foco e detalhista é o local de trabalho. Na maioria do tempo, o trabalho é relacionado a pesquisa, prática e estudo diariamente.
A duração média do curso é de quatro anos, sendo divididos em 8 semestres.
Para arqueólogos, o mais importante é comunicação e detalhista. Também é importante ter proatividade, agir com ética. A utilização de uma segunda língua pode ser necessária.